Sinto sombras a correr-me nas veias,
a estalarem nos pés imóveis
Sinto a maldição a lacerar-me a carne
este corpo que o tempo corrompe e devora
a cada palpitação, a cada indício.
E não tenho tempo
Não tenho tempo de ter mais tempo.
Condenada afundada na lama e na ferrugem
lamaçal pútrido
Gritos indomáveis ao caos,
ao violento crucifixo
fixo, nas entranhas da alma
cosida a suturas felizes.
Recompõem a dor equilibrando-a
rodopiando-a abstraída
do umbral da minha in-consciência.
Ainda que a invoque como santo desígnio
sobrevive à minha própria história,
à minha in-existência
desde a alvorada em que nasci.
Com a arma encostada, disposta ao alcance
de um grito, silencioso expectante,
a dois passos do precipício ou do paraíso.
Não sei!
Foto e texto by: HorrorisCausa
AHHHHH!!!!!
ResponderEliminarAssim já consegui vir aqui ter!
MUITO BEM!
Casa Nova... e outras coisas mais...
:)
Gostei!
Apenas tens de afinar a questão das cores, senão não vais ter nenhum comentário! (eh eh eh)
Obrigado pela tua "volta"
E... vou-te acompanhando...
Beijo de Mim
Não sabes?...
ResponderEliminarMas eu sei e digo-te que os teus gritos são escutados!
beijo
P.S. é agradável encontrar-te num novo espaço e poder ler-te...
Moreno
Ninguem tem a certeza, ninguem sabe.... até puxar o gatilho...
ResponderEliminarConstrois a imagem de um sentimento comum...
Beijo...