sábado, 23 de maio de 2009
Quando vejo uma porta aberta...tenho medo!
Deixa-me cair onde é fundo
no âmago da tua nova existência.
No vórtice mais alto da apocalíptica emoção,
sem rosto, sem penas,Transfigurada,
ansiando osmose mítica do fôlego.
Chegar a um caído céu escuro albino
pelo líquido genital
engolida lama com narina luciferina
base de inesperadas explosões – Genésico! Imaginada,
a anis respirações.
É que encontrei esta pena negra
dorme serena na palma da minha mão
e de todas as maneiras que digo: Voa!
é tua voz que escolho.
É que quando ela passa por mim, faz-me cair
Liberta criaturas devolvendo-lhes o sentido de orientação,
dos poros da alma ainda virgens.
Deixa-me cair no teu fundo
partir do efémero e do vulgar
captar o toque da morte
porque a morte é uma espécie de eterna cura.
Não sabes a sorte que tens!
A morte faz-nos descer aos céus
de onde nunca deveríamos ter saído
onde nunca deveria ter pisado com meus pés.
Deixa-me cair no teu fundo
Deixa…Mas, não acendas as velas
É que quando vejo uma porta aberta, sabes?
Tenho medo!
Texto by HorrorisCausa
Foto by (extraido do Google-imagens)
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